A Cátia trabalha no ATL da nossa escola. Caracteriza-a um sorriso que cativa todas as pessoas com quem se cruza. Todos são contagiados pela sua simpatia e afabilidade.
Resolvemos fazer-lhe uma entrevista que partilhamos convosco.
Tem muito jeito para lidar com as pessoas mais jovens e mais velhas. Qual a sua formação profissional?
Educadora de infância
Por que razão tirou esse curso?
Porque gosto de crianças, de observar o seu desenvolvimento, de lhes transmitir conhecimentos e de lhes proporcionar experiências de vida marcantes e divertidas. Por exemplo: uma ida ao zoo, ao cinema, ao teatro...
O trabalho na escola envolve um contacto diário com as crianças. Qual a tarefa mais desafiadora?
A tarefa mais desafiadora é conseguir que as crianças sejam felizes e que entendam que temos regras para viver em sociedade.
Se pudesse, o que mudaria na escola?
Se pudesse, mudaria os espaços. Criaria vários ateliers de entretenimento e desenvolvimento pessoal e social. Por exemplo, um atelier de música, expressões plásticas, tertúlias, sala de jogos, sala de convívio e atelier de experiências
Na sua opinião, quais os aspetos mais positivos desta escola? E os mais negativos?
Os aspetos mais positivos são as excelentes pessoas, desde os funcionários aos professores que aqui trabalham. É claro que todas as crianças são fundamentais, para que funcionários e professores estejam motivados para darem o seu melhor diariamente. O aspeto mais negativo, a meu ver, é a falta de espaço…
Esta escola é muito diferente da escola do seu tempo?
Sim, é muito diferente. Na minha altura as escolas em termos físicos eram frias e velhas. As professoras eram muito ríspidas, más ao ponto de baterem nas crianças sem qualquer motivo. O que para mim é inaceitável.
Se voltasse a ser criança, gostaria de frequentar esta escola? Porquê?
Sim gostaria, pois para além de ser uma escola mais moderna, mais acolhedora, tem também muito bons profissionais que ajudam no desenvolvimento cognitivo e emocional de cada criança. E também sublinho a boa comunicação que há entre a escola e a família.
Como imagina a escola daqui a 10 anos?
Imagino uma escola com mais valências, no entanto, também familiar, acolhedora, com recursos humanos motivados para colaborarem no desenvolvimento dos futuros adultos.
Por curiosidade, é uma boa leitora? Qual o seu livro favorito? Porquê? De que fala?
Sim, sou uma boa leitora. Gosto de livros de aventuras que me levem a pensar e me divirtam com os seus enigmas. Também gosto de livros de psicologia, vários temas sobre o desenvolvimento de bebés, crianças e adolescentes, sobre as emoções… Também gosto de livros sobre terapias alternativas.
Acha que é importante ler? Porquê?
Claro que sim! Os livros ajudam a desenvolver a nossa linguagem, vocabulário, imaginação. Além disso, os livros e a leitura contribuem muito para que possamos adquirir vários conhecimentos sobre os diversos temas e o mundo que nos rodeia, sem sairmos do nosso “cantinho da leitura”.
Não resistimos a dizer-vos que todos na escola agradecem à Cátia pela sua presença constante, o seu olhar sereno e, ao mesmo tempo, apaziguador.
Obrigada , Cátia, por fazer parte desta grande Família!
Jornalistas: Antónia Eira; Francisca Cunha e Leonor Fernandes
Que entrevista tão bem elaborada! Estou orgulhosa das nossas jornalistas