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Entrevista à professora Sara - Educação Especial

No dia 28 de outubro fizemos uma entrevista à professora Sara, de Educação especial. Foi um momento de reflexão e partilha sobre um tema muito importante e sensível na nossa sociedade: a inclusão.


1.Há quanto tempo trabalha como professora de Educação Especial?

R.:Há 8 anos.


2.Porquê esta escolha? Por que razão escolheu ser professora de educação especial?

R.:Não foi bem uma escolha… Fui Educadora de Infância durante 21 anos. Seguidamente, e por razões de “sobrevivência profissional”, fiz a formação em Educação Especial, mas sempre convencida de que não me ia dar bem nas novas funções e que logo que possível regressaria à Educação de Infância. Nunca me imaginei como professora de Educação Especial. Aconteceu o inimaginável, apaixonei-me por esta área e agora não me imagino a fazer outra coisa.


3.Que problemáticas são abrangidas pela Educação Especial?

R.:Pode-se trabalhar com todas as problemáticas. Todos os alunos podem ser abrangidos pela Educação Especial.


4.Considera que as Escolas reúnem as condições necessárias para responder às necessidades dos alunos?

R.:Não, porque há falta de recursos humanos e o espaço físico para que os alunos e alunas tenham um tratamento de excelência. Contudo, devo dizer que a nossa escola tem condições muito acima da média e os alunos e alunas são muito felizes aqui.


5.Como é que os alunos ditos “normais” lidam com os que se encontram na unidade?

R.:Por vezes os "normais'' acham que os meninos são estranhos, devido às suas características. Por exemplo, os meninos com autismo têm comportamentos que por vezes é difícil compreender. Há que desmistificar estes comportamentos e ensinar os “normais” a lidar com a diferença. No entanto, diariamente, vejo muitos de vocês com atitudes muito carinhosas e até de proteção para com os vossos “colegas especiais”.

6.O que deve fazer a sociedade para melhor integrar os nossos colegas?

R.:A sociedade deve incluir e nunca excluir. A sociedade está a agir no sentido certo, mas ainda há muito trabalho para fazer.




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